NOS VEMOS EM JUNHO/2025
PARQUE IBIRAPUERA, SÃO PAULO
UMA EDIÇÃO HISTÓRICA
AFTERMOVIE OFICIAL
11ª EDIÇÃO 2024
PESO E CONSISTÊNCIA
celebrando cinco anos, o Best Of Blues
acertou em cheio na variedade
DE 01 A 03 DE JUNHO E 06 DE AGOSTO/2017
SÃO PAULO • PARQUE IBIRAPUERA • TEATRO OPUS
JOE SATRIANI COROA A QUINTA EDIÇÃO DO BEST OF BLUES
Em sua 5ª edição, o Samsung Best of Blues acontece em São Paulo desde 2013 e é um dos eventos responsável por inserir a capital paulistana no circuito musical do gênero, ao lado de importantes cidades, como Chicago, Nashville, Memphis, Nova Orleans, guardadas as devidas proporções, é claro.
O Best of Blues integra a programação especial do Samsung Blues Festival, que esse ano já trouxe ao palco do Teatro Opus, no Shopping Villa Lobos, grandes nomes como Malinda Moye, Sonny Landreth, Albert Cummings, além dos brasileiros Igor Prado e Blues Etílicos.
O projeto compõe uma das atividades previstas no calendário 2017 da plataforma Samsung Conecta, que surgiu para que as pessoas tenham a oportunidade de viver, explorar e descobrir todas as opções de conexão e entretenimento por meio da tecnologia, conectada à música e ao esporte, duas principais paixões dos brasileiros.
Serão três dias de shows e o primeiro dia de apresentações será no dia 1° de junho, no Teatro Opus, no Shopping Villa Lobos. No primeiro dia passarão pelo palco nomes como Igor Prado, indicado ao prêmio Blues Music Awards; Sonny Landreth, considerado por Eric Clapton um dos melhores guitarristas do mundo.
No segundo dia, 2 de junho, sobem ao palco o grupo pioneiro e referência nacional do gênero, Blues Etílicos, e a influente e talentosa guitarrista internacional: Malina Moye.
Para fechar o Samsung Blues Festival com chave de ouro, no dia 3 será a vez da banda brasileira Hammond Grooves, cuja sonoridade musical mistura jazz, funk e boogaloo com outros ritmos nacionais. Além da apresentação de um dos artistas mais premiados da atualidade, Albert Cummings, que promete empolgar o público.
MARCAS PRESENTES NESTA 5ª EDIÇÃO DO FESTIVAL
JOE SATRIANI
Não são poucos os críticos que consideram joe satriani o mais influente guitarrista desde Jimi Hendrix. Chamá-lo de mestre da guitarra não chega a ser um clichê para representar sua relevância, já que ele teve nomes prestigiados como alunos, entre eles os metaleiros Steve Vai e Kirk Hammett (do Metallica), o alternativo Larry LaLonde (do Primus) e o jazzista Charlie Hunter.
Diferentemente de muitos guitarristas, que se projetaram tocando com bandas e depois evoluíram para carreiras individuais, Satriani já despontou como solista. Nascido em Westbury (Nova York), em 1956, começou a tocar guitarra aos 14 anos, inspirado por Hendrix, sua maior influência. Após bancar com recursos próprios a primeira edição de sua estreia, Not of This Earth (1986), no ano seguinte lançou Surfing With the Alien, que iniciou a trajetória de sucesso desse herói da guitarra.
Em cinco décadas, Satriani estabeleceu parcerias vistosas, como a turnê que fez com os Rolling Stones, em 1988, ou o convite da banda Deep Purple para que substituísse temporariamente Ritchie Blackmore, em 1993. Mas nada se compara ao projeto G3, nome da longa turnê que dividiu com Steve Vai e Eric Johnson, em 1996.
O grande sucesso levou à repetição da fórmula com outros figurões da guitarra, como Robert Fripp, Kenny Wayne Shepherd, John Petrucci, Steve Morse e Steve Lukather, ano a ano, até 2007.
ALBERT
CUMMINGS
Gravar um disco ao lado do baixista tommy shannon e do baterista chris Layton – dupla que compunha o lendário trio Double Trouble, liderado pelo fenomenal guitarrista Stevie Ray Vaughan – não é para qualquer um. Detalhe: o talentoso guitarrista Albert Cummings conheceu Shannon e Layton por acaso, em 2003.
Os dois não só se ofereceram para tocar com ele, como produziram From the Heart, seu primeiro álbum solo. Nascido em Williamstown (Massachusetts), em 1968, Cummings faz parte da quarta geração de uma família de mestres de carpintaria. Chegou a ganhar prêmios por seus projetos de construção de casas, atividade que atrasou um pouco sua carreira musical – já tinha 27 anos quando fez seu primeiro show, em uma festa de casamento.
Com seu blues moderno, inspirado por mestres como Albert King, Freddie King e Stevie Ray Vaughan, Cummings desenvolveu uma carreira sólida, especialmente depois de assinar contrato com o selo Blind Pig, pelo qual gravou quatro álbuns.
As turnês que dividiu com B.B. King, Buddy Guy e Johnny Winter, entre outros figurões do gênero, contribuíram para que novas plateias pudessem conhecer sua arte de perto.
HAMMOND
GROOVES
O trio é uma formação frequente nas trajetórias de diversos gêneros, seja na música clássica, jazz ou rock. Mas um típico “organ trio”, como o paulistano Hammond Grooves, remete a uma vertente particular do jazz moderno: o jazz-soul, que incorpora influências do blues, do gospel e do rhythm & blues.
Não à toa, grandes organistas como Jimmy Smith, Jack McDuff ou Larry Young eram adeptos do cultuado órgão Hammond B3. Esse instrumento eletromecânico também é o favorito de Daniel Latorre, fundador do Hammond Grooves. O trio lançou o primeiro álbum, Funktastic, no final de 2016, em uma turnê pela Europa. “Percebemos que nossas músicas agradavam tanto ou mais até que os clássicos que interpretávamos.
Começamos a compor juntando as influências de cada um: música brasileira, rock, acid jazz e black music”, conta o organista, que faz questão de cuidar da manutenção de seu precioso Hammond B3.
MALINA MOYE
Se mulheres guitarristas ainda são minoria nas cenas do blues, o caso de Malina Moye é uma exceção mais rara. Essa brilhante guitarrista, cantora, compositora e atriz coleciona proezas, como ter sido a primeira mulher afro-americana a tocar o hino nacional dos Estados Unidos em um evento esportivo (em Minneapolis, em 2010, frente a 80 mil torcedores).
Nascida em 1984, tinha sete anos quando ganhou do pai sua primeira guitarra, mas só se interessou por ela aos nove. Canhota, foi obrigada a inverter a posição para aprender a tocá-la com mais facilidade. Meses após sua eletrizante apresentação no Best of Blues, Malina declarou que seu álbum Bad as She Wants to Be (2018) é “uma celebração de si mesma”, e que a foto da capa “personifica uma mulher empoderada que é sua própria heroína”.
Quem já a viu no palco, sabe que ela não exagerou.
Nestes tempos de questionamentos sobre racismo estrutural, Malina Moye é a própria imagem de uma heroína negra do século XXI.
SONNY
LANDRETH
Mesmo que você ainda não conheça sua música, basta ler os títulos das canções de Sonny Landreth (como “Back to the Bayou Teche”, “The U.S.S. Zydecoldsmobile” ou “M’Sippy Blues”) para desconfiar que esse cantor, violonista e compositor vive no estado da Louisiana, no sul dos Estados Unidos.
Não é por outro motivo que ele se identifica com a diversidade musical da região e cultiva gêneros locais, como o blues do delta do Mississippi, o zydeco ou o swamp pop, além do rockabilly e do rhythm & blues. Clyde Vernon “Sonny” Landreth nasceu em Canton (Mississippi), em 1951.
A família se mudou para Jackson e, alguns anos mais tarde, se radicou em Lafayette (já na Louisiana). Seu primeiro instrumento musical foi um trompete, que começou a tocar aos 10 anos, mas não se arrependeu quando o trocou pelo violão, aos 13.
Sua intimidade com a cultura de Nova Orleans também explica o fato de ele se apresentar com frequência no New Orleans Jazz & Heritage Festival, um dos maiores do gênero no mundo.
ARTUR MENEZES
Um dos mais talentosos guitarristas da cena do blues do país, o cearense Artur Menezes vem construindo sua carreira internacional. Radicado em Los Angeles, ele venceu um concurso para participar do badalado Crossroads Guitar Festival, em 2019.
No ano anterior, foi eleito melhor guitarrista na 24ª edição da competição International Blues Challenge. Filho da cantora Lúcia Menezes, Artur nasceu em 1985 e cresceu ouvindo Luiz Gonzaga, mas também Jimi Hendrix e James Brown.
Ao descobrir os blues de Albert King, B.B. King, Buddy Guy e Stevie Ray Vaughan, encontrou sua maior paixão. Nos cinco álbuns que já lançou (o mais recente, Fading Away, traz participação especial do guitarrista Joe Bonamassa e foi lançado em 2020), Artur costuma temperar seus blues com pitadas de funk e, eventualmente, de ritmos brasileiros, como o baião.
BLUES ETÍLICOS
O mais longevo grupo brasileiro de blues segue em atividade desde 1985. O Blues Etílicos foi criado no Rio de Janeiro por Flávio Guimarães (gaitas), Cláudio Bedran (baixo) e Otávio Rocha (guitarra slim).
No mesmo ano, virou quinteto, com as entradas de Greg Wilson (vocal e guitarra) e Gil Eduardo (bateria). Graças à legião de fãs atraídos por seus blues (alguns com letras em português), o grupo se apresentou em praticamente todos os festivais do gênero no país, dividindo palcos com astros como B.B. King, Robert Cray, Sugar Blue e Malina Moye (no Best of Blues 2017).
Fiel às origens etílicas (o nome foi escolhido na mesa de um boteco, com copos de cerveja nas mãos), o quinteto tem até uma cerveja artesanal com seu nome, a Blues Etílicos Hellbier.
Em 2021, saiu o box comemorativo Blues Etílicos 35 Anos, uma antologia de canções dos álbuns de estúdio, em novos arranjos, com duas inéditas.
AFTERMOVIE OFICIAL
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