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UMA EDIÇÃO HISTÓRICA

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 11ª EDIÇÃO 2024

NO CAMINHO CERTO

na segunda edição o clássico e o moderno
se chocaram como mágica

DE 09 A 11 DE MAIO/2014

SÃO PAULO •RIO DE JANEIRO

APÓS O SUCESSO DO ANO PASSADO, O FESTIVAL VOLTA À CAPITAL PAULISTA COM SHOWS ELETRIZANTES

Na segunda edição, o Best of Blues trouxe seu espírito jovem, moderno e ousado para o público paulista. A começar pelo line-up do festival que propõe uma interessante mistura entre o blues de raiz e estilos mais populares, como o soul, o R&B e o rock.

O grande diferencial do guitarrista inglês Jeff Beck é trafegar com destreza pelo Blues, Rock, Fusion e R&B, sendo tão inovador como Jimmy Page e visionário como Jimi Hendrix. Audacioso e inovador, é um grande criador de ambiências, linhas melódicas limpas e extremamente criativas, e solos viscerais e contagiantes.

Mundialmente conhecido por seus singles “I Need a dollar” , “The Man” e por escrever e cantar o hit “Wake me Up”, Aloe Blacc se destaca por sua musicalidade original – influenciado por estilos que vão do rock psicodélico ao soul, da música brasileira ao folk.

Seu primeiro álbum solo, “Shine Through”, de 2006, despertou a atenção da mídia por carregar uma característica trip-hop e fazer referências a lendas da música como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Ella Fitzgerald. A consolidação de sua carreira no mercado internacional veio em 2010 com o aclamado disco  “Good Things”.

 

A envolvente musicalidade da cantora Céu e a explosiva banda de funk-rock Trombone Shorty & Orleans Avenue também farão parte desta grande festa da música. No Samsung Galaxy Best of Blues Festival, CéU mostra todo o talento, carisma e eletricidade que fazem dela um dos destaques da música brasileira contemporânea.  

Em um Festival repleto de guitarristas consagrados abre-se espaço para Jonny Lang, um dos músicos mais surpreendentes da nova geração do Blues. Herdeiro de nomes como Steve Ray Vaughan e Scott Henderson, expoentes do Blues Rock, o guitarrista e cantor nasceu em Fargo, Dakota do Norte, em 19 de janeiro de 1981.

​As grandes mulheres do Blues quase sempre são intérpretes como Aretha Franklin, Etta James, Koko Taylor e Janis Joplin. Ana Popovic, nascida em Belgrado, Sérvia, em1976, diferencia-se por tocar guitarra de forma visceral e feroz, cantar com vigor e carisma, amparada por influências primais como Jimi Hendrix e Albert King.

Ganhadora de um Grammy Award e vários BRIT Awards, aos 27 anos Joscelyn Eve Stoker, ou melhor, Joss Stone é cantora e atriz consagrada. Intérprete de soul e R&B, a inglesa Joss vendeu mais de 13 milhões de álbuns em todo o mundo. Nos Estados Unidos ela vendeu com três álbuns quase 3 milhões de cópias de discos.

Destaques do Coachella, o badalado festival californiano, Aloe Blacc e Trombone Shorty & Orleans Avenue são garantia de um encerramento eletrizante do Samsung Galaxy Best of Blues, 11 de maio.

Aos 06 anos, ele já liderava sua primeira banda. Aos 12, estava em sua primeira turnê internacional. Durante sua adolescência, ele se apresentou com as melhores bandas de New Orleans e viajou o mundo com Lenny Kravitz. Esta a trajetória do talentoso jovem de 28 anos Troy Andrews, mais conhecido como Trombone Shorty.

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JEFF BECK

As lágrimas dos cinquentões durante a sensacional apresentação de Jeff Beck, no Best of Blues Festival 2014, provaram o impacto dos solos desse venerado guitarrista.

Mesmo que seus discos não sejam tão populares quanto os de seus conterrâneos Eric Clapton e Jimmy Page, Beck dividiu com eles, por mais de cinco décadas, o panteão dos deuses britânicos da guitarra.

Geoffrey Arnold Beck nasceu em Wallington, no subúrbio de Londres, em 24 de junho de 1944. Despontou na cena musical em 1965, ao ingressar na influente banda de blues-rock The Yardbirds, como substituto de Clapton, mas só ficou por um ano e meio. Já à frente do Jeff Beck Group, gravou Truth (1968) e Beck-Ola (1969), muito bem recebidos por crítica e público. Em 1975, lançou Blow by Blow, projeto instrumental na linha do jazz-rock e seu trabalho mais bem-sucedido comercialmente.

A partir daí, alternou gravações de discos com longos períodos de ausência dos palcos.“Eu sempre volto para a música. Um gancho invisível me puxa de volta”, ele revelou à Rolling Stone. Sincero, já chegou a afirmar que os anos 1980 foram estéreis em sua carreira – pior ainda a década de 1990, um “zero”, segundo ele.

Mas quem já o viu tocar sabe que se trata de excesso de autocrítica. Beck, que morreu aos 78 anos, em 10 de janeiro de 2023, foi e sempre será um dos grandes guitarristas de todos os tempos.

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JOSS STONE

Voz poderosa, beleza física e carisma nos palcos: essas qualidades ajudam a explicar, ao menos em parte, o grande sucesso desta artista britânica nascida em 1987, que venceu aos 14 anos um concurso de talentos da rede BBC, cantando sucessos de Aretha Franklin e Donna Summer.

Dois anos depois, em 2003, chegava às lojas The Soul Sessions, disco de estreia com releituras de clássicos da soul music, que deram a Joss Stone seu primeiro disco de platina. Em 2004, lançou Mind Body & Soul, seu primeiro álbum autoral. Surpreendente mesmo foi sua decisão, em 2009, de romper o contrato com a EMI, descontente com as imposições da gravadora. Para ter controle sobre sua música, Joss entregou à multinacional quase tudo que ganhara com seus discos e shows: cerca de 10 milhões de libras esterlinas.

Livre para decidir os rumos de sua carreira, Joss investiu em alguns projetos incomuns. Em 2015, lançou Water for Your Soul, que mistura reggae e hip hop com inusitadas influências do gospel e da world music. Já no início de 2019, deflagrou sua Total World Tour, turnê mundial que, segundo ela, passaria “por todos os países do mundo”.

E por meio da Fundação Joss Stone, ela tem ajudado projetos assistenciais nos países em que se apresenta, para estimular o apoio de seus fãs às causas sociais.

ALOE BLACC

Quando veio ao brasil para se apresentar no Best of Blues, o cantor e compositor norte-americano ainda era visto pela mídia especializada como um artista jovem cujas canções remetiam à clássica soul music.

Filho de imigrantes panamenhos, Egbert Nathaniel Dawkins nasceu em Laguna Beach (Califórnia), em 1979. Chegou a fazer parte de uma dupla de hip hop, no início dos anos 2000, mas, influenciado pela soul music de Marvin Gaye e Donny Hathaway, vislumbrou um caminho diferente – especialmente depois que sua canção “I Need a Dollar” tornou-se tema da série How to Make It in America, em 2010.

Nos anos seguintes, desenvolveu seu know- -how de produtor, trabalhando com diversos artistas. Em outubro de 2020, lançou All Love Everything, recheado de canções positivas e inspiradoras que soam bastante sinceras.

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JONNY LANG

Não foi à toa que a imprensa o chamou de “fenômeno” no início de sua carreira, em meados dos anos 1990. Não é comum ver um adolescente de 16 anos lançar um álbum de blues, que além de ser elogiado pelos críticos, foi campeão de vendagem.

Descendente de noruegueses, Jon Gordon Langseth Jr. tinha 12 anos quando começou a tocar guitarra. Dois anos depois, em 1995, gravou Smokin’, com a banda Kid Jonny Lang & The Big Bang. Naquela época, ainda fazia questão de entrar descalço nos palcos – hábito que só abandonou depois de tomar alguns choques elétricos.

Ao receber um Grammy por seu álbum Turn Around, em 2006, Jonny já tinha um currículo invejável. Dividiu palcos com astros do rock e do blues, como Rolling Stones, B.B. King, Buddy Guy, Jeff Beck e Sting, tocou para a família Clinton, na Casa Branca, e fez até uma aparição especial no filme Blues Brothers 2000.

ANA POPOVIC

Rara exceção em um segmento musical dominado por homens, Ana Popovic é uma brilhante guitarrista e cantora de blues que se tornou um modelo para muitas garotas.

Nasceu em 1976 e cresceu envolvida por muita música, em Belgrado, capital da Sérvia. Milutin, seu pai, tocava violão e costumava promover jam sessions com os amigos na garagem da casa.

Os discos de blues e soul de sua imensa discoteca contribuíram para a formação musical da filha, que começou a tocar violão aos 15 anos. Em 1998, Ana mudou-se para a Holanda, onde estudou jazz e world music.

Cinco anos depois, já estava tocando em alguns dos principais festivais de blues da Europa. Além da alta energia e da técnica apurada, que chamam atenção em seus solos de guitarra, ela desafia os puristas ao misturar blues moderno, jazz, R&B e funk em seu repertório.

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TROMBONE
SHORTY

Se houvesse uma enquete para eleger um artista que representasse a reconstrução da cidade de Nova Orleans (tragicamente devastada pelo furacão Katrina, em 2005), o multi-instrumentista e cantor Trombone Shorty teria muitas chances de ser o escolhido.

Orgulho das plateias locais, aos quatro anos ele tocou seu trombone ao lado do lendário roqueiro Bo Diddley, em 1990, no New Orleans Jazz Fest – um dos maiores eventos do gênero no mundo.

Nascido em uma família de músicos, o precoce Troy Andrews (seu nome de batismo) cresceu tocando em bandas de metais. Também toca trompete, além de tuba, bateria e teclados. Graças à repercussão de seus shows com a banda Orleans Avenue, tornou-se um astro internacional, depois de assinar contrato com a gravadora Verve, em 2010.

Sua música é quase tão diversificada quanto a cena musical de Nova Orleans: mistura funk, R&B, soul, rock e hip hop, entre outros gêneros.

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MARCELO D2

Pioneiro das misturas do hip hop com o samba, o rapper e MC do Planet Hemp também desenvolveu uma carreira de sucesso como solista.

Em 1998, ao lançar Eu Tiro É Onda, seu primeiro álbum individual, declarou: “É o meu terceiro disco e ainda não sei uma nota musical, é tudo instintivo. Me orgulho disso”. “Suburbano de pai e mãe”, como se define, Marcelo Maldonado Peixoto nasceu no Rio de Janeiro, em 1967.

Com o parceiro Skunk, criou em 1993 o Planet Hemp, que tinha como bandeira a legalização do consumo da maconha – seu primeiro sucesso foi a panfletária “Legalize Já” (do álbum Usuário).

Desativada em 2001, em meio a brigas de seus integrantes, a banda retornou aos palcos em 2010. Considerado a obra-prima de D2, o álbum À Procura da Batida Perfeita (2003) foi lançado nos Estados Unidos e na Europa, abrindo as portas para a carreira internacional do rapper.

Em 2008, a Rolling Stone Brasil divulgou sua lista “Os 100 Maiores Artistas da Música Brasileira” – D2 entrou na 73ª colocação.

CÉU

Uma das cantoras brasileiras mais influentes de sua geração, a paulistana Céu sempre rejeitou o rótulo “cantora de MPB”. Filha do maestro e arranjador Edgard Poças, Maria do Céu Whitaker Poças nasceu em 17 de abril de 1980.

Crescer em um ambiente musical facilitou que ela se decidisse, aos 15 anos, por uma carreira na área. Os pais a estimularam a estudar música e a cantar em barzinhos, em vez de cursar uma faculdade convencional.

Lançada em 2005, a estreia Céu chegou aos Estados Unidos, à Europa e ao Japão, pavimentando sua projeção internacional. E no Brasil, a inclusão das canções “Lenda” e “Malemolência” em trilhas de novelas da TV Globo introduziram seu canto discreto aos ouvidos do grande público. Em 2019, saiu APKA, seu quinto álbum.

Marcada por pesadas batidas eletrônicas, a canção “Forçar o Verão” se refere de modo metafórico ao polarizado cenário político do nosso país. Sem soar panfletária, Céu fez questão de tocar em nossas feridas.

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