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UMA EDIÇÃO HISTÓRICA

AFTERMOVIE  OFICIAL

 11ª EDIÇÃO 2024

MAIOR DO QUE NUNCA

agora com shows open air e em mais palcos, o festival
seguiu expandindo seu alcance

14, 17, 18, 19, 20 e 21 DE JUNHO/2015

SÃO PAULO •RIO DE JANEIRO

UMA EXPERIÊNCIA EXCLUSIVA DE SHOWS DE BLUES OPEN AIR, CHEGA AO BRASIL 

Os destaques ainda são estrangeiros paras apresentações no Rio de Janeiro e em São Paulo entre os dias 17 e 21 de junho, como Ben Harper, George Benson, Jimmie Vaughan, Charlie Musselwhite e Quinn Sullivan – que com apenas 16 anos – faz sua estreia nos palcos brasileiros.

 

Só que, para a sorte de todos, teremos a oportunidade de ver o guitarrista Nuno Mindelis em um grande palco, abrindo para Jimmie Vaughan, irmão mais velho do mestre Stevie Ray Vaughan, que morreu em 199o. Angolano radicado no Brasil há 40 anos, Mindelis é um dos maiores do blues mundial da atualidade, reconhecido por gente como Duke Robillard (guitarrista que toca só com Bob Dylan) e com dois álbuns gravados com a Double Trouble – o baixista Tommy Shannon e o baterista Chris Layton -, a banda de Stevie Ray.

A ligação com a fera texana morta em acidente de helicóptero, em 1990, pode aproximar Jimmie e Nuno, que tocam no mesmo dia – e o irmão de Stevie terá como convidada outra parceira de longa data dos irmãos, a cantora Lou Ann Barton. 

Outros brasileiros também tocarão no festival. Tiffany Harp é uma gaitista catarinense com longa história no blues nacional, embora venha menos do que o desejado por nós a São Paulo.

O mestre Ari Borger aproveita para lançar novo álbum no festival. Pianista e tecladista dos mais renomados no cenário internacional do blues, o paulistano acaba de colocar no mercado um álbum gravado ao vivo no maior festival de piano blues no mundo, no ano passado, nos Estados Unidos.

 

Flávio Guimarães, por sua vez, dispensa apresentações. O gaitista do Blues Etílicos é um incansável batalhador do blues nacional e terá a oportunidade de mostrar seu trabalho solo rico, incluindo seu mais recente álbum, gravado ao lado do ótimo guitarrista Álamo Leal.

 

Entre os estrangeiros, o destaque é Ben Harper, que repete a parceria do Rock in Rio 2013 com o gaitista Charlie Musselwhite, uma lenda do instrumento. O guitarrista adolescente Quinn Sullivan também merece a atenção pelo virtuosismo.

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GEORGE BENSON

Dizer somente que ele é um dos grandes guitarristas da história do jazz não faz jus à dimensão da obra de George Benson – ele também deixou sua marca em outros gêneros, como o R&B e o pop. A maneira toda pessoal de combinar os vocais com a sonoridade da guitarra é, praticamente, uma assinatura musical.

Ao lançar Breezin’ (1976), que o tornou um astro pop, Benson já era um músico de jazz conceituado. À frente de seu grupo, formado em 1965, gravou excelentes discos na linha do hard bop e do soul-jazz. Breezin’ deflagrou a fase mais popular da carreira de Benson: uma série de álbuns recheados de sucessos, como This Masquerade, On Broadway e Give Me Night. Mesmo assim, de tempos em tempos, ele fazia questão de lançar algum disco com repertório jazzístico. Um típico garoto-prodígio, George Washington Benson nasceu em 22 de março de 1943, em Pittsburgh, na Pensilvânia.

Aos sete anos ganhou seus primeiros dólares com música, tocando ukelele em uma farmácia. Aos nove, já dedilhava a guitarra em um bar de jazz, que a polícia acabou fechando por falta de licença. “Conforme minha carreira progrediu, tive o prazer de tocar com as maiores feras do jazz no planeta, mas isso não mudou o meu desejo de entreter as pessoas. É isso que eu realmente sou”, declarou Benson.

Quem já assistiu a algum de seus shows sabe que ele se definiu muito bem.

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JIMMIE VAUGHAN

O texas deve muito aos irmãos vaughan. graças a jimmie (criador da influente banda The Fabulous Thunderbirds) e ao seu irmão mais novo, Stevie Ray (líder do trio Double Trouble, que alcançou um imenso sucesso nos anos 1980), esse estado sulista norte-americano se tornou um polo de atração para os fãs do blues e do rhythm & blues.

Os primeiros quatro álbuns do Fabulous Thunderbirds causaram impacto, especialmente entre os músicos dessa vertente musical. Além das canções autorais do vocalista e gaitista Kim Wilson, o toque forte de Jimmie Vaughan à guitarra antecipou o que mais tarde veio a ser chamado de estilo texano de blues.

Jimmie tocou com os Thunderbirds até 1990, quando deixou a banda para seguir carreira solo.

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BEN HARPER

O cantor, violonista e compositor californiano estreou em disco em 1994, com o bem-recebido Welcome to the Cruel World. Um ano depois, seu politizado Fight for Your Mind se revelou um campeão de vendas. Uma ironia, já que o próprio Harper tinha consciência de que suas canções politicamente engajadas não pareciam adequadas ao perfil de programação das rádios norte-americanas na época. Filho de uma cantora e de um percussionista, Harper nasceu em 1969 e cresceu cercado por livros, discos e instrumentos.

Aprendeu a tocar violão sozinho, ouvindo mestres do blues rural, como Robert Johnson e Blind Willie Johnson. Depois, ele se abriu a influências mais contemporâneas, como as de Taj Mahal, Jimi Hendrix e Bob Marley. Em 2007, gravou com Vanessa da Mata a canção “Boa Sorte/Good Luck” – grande sucesso no Brasil e em Portugal.

Já ao se apresentar no Best of Blues Festival, em 2015, dividiu o palco com Charlie Musselwhite, conceituado gaitista de blues, com o qual gravou os álbuns Get Up (2013) e No Mercy in This Land (2018).

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CHARLIE
MUSSELWHITE

Para um músico autodidata, que desde cedo aprendeu a encarar o blues como um companheiro, Charlie Musselwhite estava no lugar e momento certos quando se mudou para Chicago, em 1962.

Arranjou um emprego em uma loja de discos e começou a frequentar os clubes de blues da cidade, com sua gaita no bolso. Queria se aproximar de seus heróis: Muddy Waters, Howlin’ Wolf, Sonny Boy Williamson, Little Walter e Junior Wells. Cinco anos depois, já à frente de sua banda, gravou Stand Back!, que foi recebido com elogios.

Assim começou a carreira de um dos grandes gaitistas do blues moderno, que fez parcerias com astros de diversos gêneros e gerações, como Tom Waits, Eddie Vedder e John Lee Hooker. “Sempre falo que o blues é o seu companheiro, quando você está feliz, e o seu conforto, quando está deprimido”, declarou ele, que ao se apresentar com Ben Harper no Best of Blues, também teve a chance de reencontrar um velho amigo brasileiro: o gaitista Flávio Guimarães.

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TIFFANY HARP

Muita gente ainda se surpreende ao ver uma garota como ela tocar gaita – instrumento que costuma ser associado ao universo masculino. Para Tiffany Harp, isso é um motivo de orgulho. “Há algumas décadas, tínhamos uma grande maioria de cantoras de blues.

Poucas se arriscavam a tocar um instrumento. Até por isso estamos sendo mais valorizadas”, comemora. Nascida em Itajaí (SC), aprendeu a tocar ouvindo as clássicas gravações de craques do blues de Chicago, como Little Walter, Sonny Boy Williamson e Big Walter Horton.

Em sua apresentação no Best of Blues 2015, Tiffany abriu a noite para o show de George Benson. No final daquele ano, participou do álbum ao vivo Live at Chabah em parceria com o guitarrista e produtor Tino González.

KEB' MO'

Quem conheceu esse violonista e cantor por seu disco keb’ mo’ (1994) provavelmente não imaginou que ele possuía tantas habilidades.

Além de idealizar arranjos para canções de sua autoria, ele já provou que é um eficiente parceiro, em discos de Buddy Guy, Mavis Staples, Bonnie Raitt, Ana Popovic e Kenny Wayne Shepherd, entre outros.

Seu talento também se estende ao cinema e à TV. Em 1998, personificou o lendário bluesman Robert Johnson no documentário Can’t You Hear the Wind Howl. Também atuou no drama musical Honeydripper e fez aparições em séries de TV, como West Wing e Sesame Street.

Não é exagero dizer que a carreira de Keb’ Mo’ renasceu em 1994, com o álbum que marca sua fase musical mais madura. A partir daí, estabeleceu a reputação de músico que domina diversos estilos de blues e que sabe combinar o repertório tradicional com uma atitude contemporânea, além da grande sensibilidade para contar histórias.

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QUINN SULLIVAN

Quinn sullivan tinha apenas oito anos, em 2007, quando Buddy Guy o chamou ao palco para tocar com ele durante um show. Surpreso com a performance do garoto, o mestre do blues não parava de sorrir: Quinn já soava seguro e fluente nos improvisos, como um profissional.

Foi assim que o menino-prodígio conquistou seu famoso mentor. Buddy passou a exibir Quinn em alguns de seus shows. Logo foi seguido por B.B. King, que também se tornou padrinho do garoto. Nascido em 1999, Quinn começou a ter aulas de guitarra aos três anos, estimulado pelos pais.

Aos seis, seu talento já chamava a atenção da mídia, depois que apareceu no programa de TV de Ellen DeGeneres. Tinha 12 anos quando lançou Cyclone, seu primeiro álbum. “O que Buddy Guy me pede é que eu mantenha viva a chama do blues e inspire as pessoas.

Essa foi a promessa que ele fez a Muddy Waters. E é isso que eu sempre vou tentar fazer”, declarou, após seu show no Best of Blues.

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Ao trazer lou ann barton para sua edição de 2015, o best of Blues proporcionou um privilégio aos fãs do gênero no país. Grande parte dos norte-americanos jamais teve a chance de ouvir ao vivo essa cultuada intérprete de diversos estilos do blues – até porque ela não faz muita questão de se apresentar fora do circuito de clubes do Texas, onde nasceu.

Em 1976, ela foi escolhida pelo guitarrista Stevie Ray Vaughan para fazer parte da banda Triple Threat Revue, que incluía o guitarrista W.C. Clark. Em 1978, quando Clark decidiu sair, Vaughan rebatizou a banda de Double Trouble, mas Lou Ann saiu um ano depois para cantar com a Roomful of Blues. Ironicamente, reformulado como trio, o Double Trouble alcançou o sucesso mundial nos anos 1980.

Em 1990, Lou Ann conseguiu gravar uma parceria com as cantoras Marcia Ball e Angela Strehli. No entanto, o alcoolismo a manteve fora dos palcos durante quase toda a década seguinte. Neste século, já recuperada, ela retomou a rotina nos clubes. Sorte dos texanos que podem ouvir sua rainha do blues com alguma frequência.

LOU ANN
BARTON

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ARI BORGER

Qual músico de blues não se orgulharia de fazer a abertura do show de um grande astro do gênero como B.B. King? Essa é uma das conquistas de Ari Borger, pianista e organista paulistano que se dedica ao blues há mais de três décadas.

Seu talento já foi reconhecido até em eventos nos Estados Unidos, como o Cincy Blues Festival, onde se apresentou em 2011 e 2013. Borger estudou piano erudito dos 9 aos 16 anos, mas sua paixão era mesmo a música negra americana – em especial o blues, o jazz e o soul.

Daí a tocar com outros craques da cena, como André Christovam, Flávio Guimarães e Nuno Mindelis, foi só um passo. Com sete discos lançados, Borger já tocou com Johnnie Johnson e Pinetop Perkins, lendários pianistas de blues.

Já no Best of Blues Festival, ele abriu a noite para ninguém menos do que a lenda George Benson.

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Uma das mais antigas bandas do gênero em atividade no Brasil, a Irmandade do Blues está longe de ser purista. Seu diversificado repertório mistura clássicos de pioneiros do blues rural, blues modernos ao estilo eletrificado de Chicago, sucessos da soul music dos anos 1960 ou mesmo pérolas do blues-rock da década de 1970, além de composições próprias.

Veneno, o primeiro álbum, saiu em 1996. “Procuramos manter nesse disco a identidade do nosso começo, tocando um blues pesado. Aliás, tentamos manter isso até hoje”, declarou o gaitista Vasco Faé.

Não à toa, na apresentação no Best of Blues, a banda contou com a participação especial do vocalista André Matos em uma releitura de “Mercedes Benz”, hit de Janis Joplin.

IRMANDADE
DO BLUES

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FLAVIO GUIMARÃES

Em meados dos anos 1980, o então jovem flávio guimarães decepcionou seu professor, o grande gaitista Maurício Einhorn, ao encostar sua gaita cromática para se especializar na diatônica – mais limitada, mas cuja sonoridade se confunde com o blues moderno e o blues-rock dos anos 1960 e 70.

Uma resolução acertada, que os fãs desses gêneros continuam aplaudindo até hoje. Carioca, nascido em 1963, Flávio teve a sorte de crescer ouvindo os discos de jazz e música brasileira do pai. Apaixonado pelo som da gaita, começou a ter aulas com Einhorn em 1983.

Dois anos depois, já tentando se aprimorar na gaita diatônica por conta própria, teve a ideia de montar uma banda de blues para tocar nos bares do Rio de Janeiro. Assim nasceu o Blues Etílicos, grupo mais longevo do gênero no país, que lançou 12 álbuns e segue na ativa.

Simultaneamente à evolução do conjunto, Flávio se tornou um virtuose da gaita, admirado por seus mestres e pares nos círculos do blues norte-americano.

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LARI BASILIO

Ao vencer o concurso samsung eFestival Instrumental, em 2014, Lari Basilio viu sua carreira receber um impulso. “Pude conhecer e tocar com artistas que sempre admirei, proporcionando também a oportunidade de eles conhecerem meu trabalho”, festejou.

Foi assim que a guitarrista paulistana dividiu o palco do Best of Blues 2015 com Keb’ Mo’ e Quinn Sullivan, além da banda Irmandade do Blues. Nascida em uma família musical, em 1988, Lari começou a estudar órgão aos quatro anos, mas aos oito, descobriu a guitarra elétrica.

Em 2013, lançou o EP Lari Basilio, seguido pelo álbum The Sound of My Room (2015). Graças ao show que fez no Malibu Guitar Festival, na Califórnia, em 2017, participou de uma jam com ninguém menos do que o guitarrista Steve Vai.

Já em 2019, a convite de outro mestre, Joe Satriani, foi a única mulher a tocar no evento G4 Experience.

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